Em 27 de setembro de 1957, Willybaldi Rinaldo e Yolanda Contreiras Dieterich doaram à Igreja uma área de 3.000 m², e no dia 07 de novembro, Teófilo Willrich doou mais 2.156 m². As áreas doadas estavam localizadas no Saiqui, na saída de Canela para São Francisco de Paula e foram doadas à para ali ser construída uma capela em homenagem a Santa Bernadete. Em 1958, o Cônego João Marchesi adquiriu a parte restante da área pertencente a Rinaldo Dieterich, já prevendo a ampliação do local para receber fiéis. Para a construção da Capela foi trazida a madeira de um mato próximo. Os eucaliptos já serrados eram “puxados” do mato por duas juntas de bois, e depois colocados em carretões e levados até o local da construção. Os carpinteiros responsáveis pela obra foram Antenor Prux e Ercílio Reis, auxiliados pelos moradores locais. Ficou decidido que a gruta a ser construída, próximo a vertente de água do local, seria em homenagem a Nossa Sra. de Lourdes, padroeira da Paróquia de Canela.
No entanto, no dia 22 de maio de 1959, a viúva Ângela Sbardelotto Rigotto, devota da Nossa Senhora de Caravaggio e fiel peregrina do Santuário de Farroupilha, em cumprimento a uma promessa, doou uma imagem da Santa do Caravaggio e da camponesa, à paróquia Nossa Senhora de Lourdes. Provisoriamente a imagem foi levada para o altar da Capela de Saiqui, e, realizada uma festa com procissão neste mesmo ano.
A pedido de muitos devotos pela continuidade das devoções e procissões em homenagem a Nossa Senhora do Caravaggio, o Padre Marchesi acabou por concordar com os pedidos da população: “dali por diante a festa tomou tal vulto que se obrigou a pedir à Cúria a nomeação da Santa do Caravaggio, como padroeira da capela, em lugar de Santa Bernadette” (registros do Livro Tombo da Igreja N. Sra. de Lourdes) As mãos em forma de oração foram concebidas pelo próprio Cônego Marchesi.
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