Pedro Oscar Selbach destacou-se como comerciante e cidadão participativo na comunidade de Canela. Nas décadas de 1930 e 1940 o Sr. Pedro, esposa Amália e família administravam o complexo que compreendia o Café Ideal, o Cine Theatro João Correa, a Rodoviária e um posto Correspondente do Banco Pfeiffer S. A., depois Banco Industrial e Comercial do Sul. Pedro Selbach era parte atuante da comunidade, que na década de 1940 exportava anualmente cerca de 1.300 vagões² de madeira bruta, que crescia estimulando o comércio, a indústria e o surgimento de hotéis, pensões, clubes de lazer e esporte. As exigências para que Canela pudesse se emancipar era de que tivesse no mínimo 300 casas e 4000 habitantes e, o então Distrito possuía mais de 1.000 casas e 7.000 habitantes. Assim como outros moradores e interessados, Pedro Selbach participou ativamente do movimento de emancipação de Canela, entre 1942 e 1944, quando o município se desmembrou de Taquara e, comungou com a aspiração dos homens e mulheres daquela sociedade em formação: de transformar a cidade de Canela em uma “Estação Climática. A estrada de ferro e as usinas de Canastra e Bugres colaboraram para consolidar a importância de Canela e influenciar na decisão do interventor do Estado, Ernesto Dorneles, para criação do município. Pedro Selbach foi nomeado então Prefeito de Canela (o quarto substituto desde a emancipação) e desempenhou suas funções de junho a dezembro de 1946. Foi também agente da Protetora Cia de Seguros, de Porto Alegre, com agência em Canela.
Pedro Oscar Selbach
Atualizado: 19 de jun. de 2024
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